quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Dra. Dandara bate um papo com a gente

Ela é Presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB-BA, Dra. Dandara Pinho fala um pouco sobre sua visão a respeito do acesso do negro ao mercado de trabalho. Confira!




sábado, 22 de outubro de 2016

Raça negra, o trabalho e a justiça

Se retrocedermos há tempos não tão remoros constatamos que o dia 14 de maio de 1888 poderia ser aclamado como o dia da Ressaca Moral ou o Dia da Omissão Nacional. Como o Poder Público comungou com a total insensatez do poderio econômico expurgando toda uma hegemonia genética relocada ao periférico social sem o amparo do Poder estatal,pelo contrário, paradoxalmente foi criada uma política de incentivo com todas as benesses a estrangeiros enquanto aos negros o poderio estatal para profunda marginalização sendo negados princípios básicos como saúde, habitação, educação, segurança, sublimado na depreciação de toda uma cultura e religiosidade.
Qual o resultado deste preâmbulo? A desigualdade, digo o desequilíbrio social visível apesar, de incansáveis manobras de camuflagem, porém de norteamento bem claro pois somos em grande maioria populacional contudo, não participamos com o mesmo percentual da Educação Acadêmica, Habitação digna, Saúde de qualidade, Cargos estratégicos ou de Gestão. Atualmente o estado busca com ineficiência oriunda da morosidade de sua máquina  causonada pelo desinteresse pela temática, amenizar com ações minimizadas reparar profundo e enraizado desequilíbrio social e a Justiça também da mesma forma criando  jurisprudências sobre Racismo e o Preconceito, contudo, costata profunda evidência que é mister a Aclamação de medidas mais impactantes e a degradação racial severamente combatida.

Justificativa

Segundo a professora Marilene Garcia de Souza o Brasil é o paísque possui a maior população negra fora da África e Salvador é a cidade que possui o mesmo título. Em nosso país a abolição da escravatura foi tardia e não houveram políticas públicas paraq socializar os negros recém-libertos. As desigauldades sociais são, ainda hoje, imensas entre as classes e, durante muito tempo, a mobilidade social era quase estamental. O jovem negro, muitas vezes pobre, não tinha as condições de se qualificar. Hoje, mesmo quando estão em condições iguais de concorrência, ainda se vê muitas dificuldades no preenchimento de vagas e ascensão profissional. Entender os motivos deste comportamento social e como essa realidade pode ser modificada, além de analisar a postura da justiça brasileira quanto as essas afirmações, é essencial para nossa formação e compreensão.